Dragagem do canal de navegação do Porto começa nesta quinta-feira

Não é a primeira vez que a Docas interrompe o movimento marítimo no ano. Em maio passado, prospecções arqueológicas motivaram três paralisações. Na época, pesquisadores identificaram restos do navio Vernia, naufragado há mais de 50 anos. O material que sobrou do antigo vapor encontra-se a 25 metros de profundidade, entre os píeres da Marinha e da Praticagem, na Ponta da Praia.
Desta vez, o motivo da interdição é o serviço de dragagem em si. No trecho a ser aprofundado, não é permitida a navegação de duas grandes embarcações ao mesmo tempo. Por isso, enquanto o canal estiver bloqueado pela draga, a passagem de outros navios fica proibida. O movimento maríitmo continuará sendo possível nos demais trechos do Porto, para possibilitar que os cargueiros troquem de berço, se necessário.
Entre a Fortaleza da Barra e o Ferry Boat, a largura atual da área de navegação é de 150 metros e a profundidade de 13,3 metros, segundo a última batimetria realizada pela Docas. Após o término do serviço, às 11 horas, do próximo dia 22, espera-se que o trecho fique com 220 metros de largura, o que permitirá a navegação em dupla mãe de direção, e 15 metros de profundidade.