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Contêiner por mar tem redução de faturamento de US$ 8 bilhões

A turbulência econômica agita os mares e causa perdas às empresas de navegação mercantil, especialmente no setor de contêineres, um dos mercados que mais crescem no mundo e que, segundo a Centronave, faturou mundialmente US$ 14 bilhões nos três primeiros meses do ano, o que significa uma perda de aproximadamente US$ 8 bilhões.

Elias Gedeon, diretor executivo da Centronave, revelou que as quedas ocorreram tanto na movimentação de carga quanto no valor pago pelo transporte. "As quedas chegam a ser de 20% no volume de embarques e de mais 15% no valor dos fretes", disse.

O diretor executivo analisa que a melhor saída para as empresas é a redução dos custos estruturais, com o intuito de garantir a qualidade de oferta de serviços aos exportadores brasileiros. Gedeon avalia que a praticagem (conduzir com segurança embarcação em portos e águas restritas), que chega a representar mais de 50% dos custos portuários no Brasil, pode ser um dos serviços que contribuirão com a recuperação econômica do setor, se tiver redução de tarifas. "A praticagem é um monopólio que deve ser regulado para evitar abusos", disse.

A Centronave representa os 30 maiores armadores que atuam no País, responsáveis por 95% da movimentação de contêineres entre o Brasil e o mundo e que somam mais de US$ 40 bilhões em ativos.

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