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Maersk retira escalas em Alexandria

A Maersk Line confirmou à Lloyd’s List - publicação internacional especializada no setor marítimo - que omitiu uma escala no Porto de Alexandria (Egito) de seu serviço semanal Alex, alegando "incertezas quanto à produtividade".

As movimentações no complexo foram afetadas pela instabilidade política corrente no país, em meio a protestos contra a permanência do presidente Hosni Mubarak ao poder.

Segundo o grupo A.P. Möller-Maersk, os escritórios das subsidiárias Maersk Line, Safmarine e Damco no Egito permaneceram fechadas na terça-feira, pois a situação local continuou a afetar as atividades comerciais e operacionais das instalações.

Outra companhia especializada no transporte de contêineres pelo Mediterrâneo, a Tarros, confirmou que sua embarcação Vento de Grecarle, de 1.000 Teus (medida equivalente a um recipiente de 20 pés) deveria chegar ao porto nesta quarta, mas que ainda era cedo para saber se as operações de carga e descarga seriam realizadas.

"Os pilotos ainda estão trabalhamos e podemos entrar, mas as instalações em terra estão fechadas - e mesmo se os embarcadores conseguissem descarregar as mercadorias, há tanta insegurança nas ruas que a maioria prefere manter as cargas dentro dos terminais, e nenhuma exportação está chegando ao cais", disse o gerente de vendas da companhia, Giovanni Bandini.

Por sua vez, a CMA CGM afirmou ter reunido uma equipe de emergência para acompanhar a situação no país em tempo real e oferecer assistência às atividades da companhia, bem como seus funcionários e clientes. O armador francês manteve os serviços em Alexandria e Damietta, e transita normalmente pelo Canal de Suez, que mantém o ritmo normal de atividades.

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