Florianópolis larga atrasada na disputa
Os operadores de cruzeiros estão aguardando, ansiosamente, que Florianópolis tenha uma estrutura adequada para a chegada de transatlânticos. Esta é a avaliação de Valdir Walendowsky, presidente da Santur.Os secretários de Turismo de Porto Belo, Itajaí e São Francisco do Sul coincidem ao afirmar que os turistas de cruzeiros aportam recursos em setores diversos, do comércio até o transporte, chegando aos restaurantes e hotéis.
De olho na oportunidade perdida por Florianópolis, o Ministério do Turismo está investindo R$ 1,5 milhão em um estudo em fase de conclusão, coordenado pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), que busca o melhor local para a instalação de um porto turístico na região.
O estudo, com custo total de R$ 1,9 milhão – pago também pelo governo estadual –, tem prazo para ser finalizado até março. O projeto aponta três possibilidades para o porto: Canasvieiras (Florianópolis), Barreiros (São José) e a Baía de Tijucas (em Tijucas).
– A escolha ficará com o Ministério do Turismo, mas nosso trabalho mostra que Canasvieiras é o local com a melhor taxa de investimento – adianta o diretor de projetos e planejamento do Deinfra, William Ernst Wojcikiewicz.
O modelo do porto, com custo estimado de pelo menos R$ 500 milhões, e que deverá ser viabilizado por uma parceria público-privada, será inédito no país, segundo Wojcikiewicz.