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Praticagem brasileira tem faturamento reduzido em 30%

Os efei01.07.09_praticagem_mat.jpgtos da crise econômica, além de atingirem as empresas de navegação e os setores ligados ao comércio exterior, começam a refletir também na praticagem brasileira. De acordo com o Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), a média brasileira na redução de faturamento em 2009 já passa dos 30%. "No Porto do Rio [Rio de Janeiro] a queda foi de 27% a 30%, mas em Itaguaí ja passa de 40%", explica Otávio Fragoso, diretor do Conapra e prático no Rio de Janeiro.

Fragoso afirma que, no começo da crise, os portos que mais sentiram a turbulência foram os de exportação de granéis. Porém, atualmente, os de exportação de contêineres estão apresentando queda de movimentação, enquanto os primeiros se recuperam.

Apesar dos dados negativos, as associações de práticos e os sindicatos de armadores chegaram, na última negociação, a um acordo: o de manter os preços da praticagem congelados nos valores fixados há mais de um ano. Segundo o Conapra, os preços são semelhantes nas duas pontas de comércio exterior e representam cerca de 0,1% do custo de exportação.

"Anualmente se faz uma negociação com o Syndarma de acordo com a correção de inflação e com a variação de custos, para não haver prejuízos maiores para nenhuma das partes. Isso vem acontecendo há vinte anos, mas agora ninguém tem condições, nem de aumento, nem de redução dos preços, é um acordo mútuo", esclarece Fragoso. O diretor negou enfaticamente que o congelamento de preços tenha sido influenciado pelo estudo divulgado pelo Centro de Estudos em Gestão Naval (CEGN), que afirmava que os preços cobrados pela praticagem nos principais portos brasileiros estavam elevados. "Não tem nada a ver com a dicussão, até porque já comprovamos que essa afirmação [sobre os preços elevados] é falsa", conclui.

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