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Movimentação mundial de contêineres amarga queda de 35%

A movimentação de contêineres em todo o mundo amargou uma queda de 35% no primeiro trimestre em comparação com idêntico período do ano passado. O faturamento do setor ficou em US$ 14 bilhões, cerca de US$ 8 bilhões a menos do faturado nos três primeiros meses de 2008. A informação é do Centronave (Centro Nacional de Navegação), com base em dados da Consultoria Alphaliner.

Redução - Para outra consultoria, a britânica Drewry, as quedas chegam a 20% nos volumes de embarque e de mais 60% nos valores dos fretes. "Mas do que nunca é preciso reduzir custos estruturais para garantir a qualidade de ofertas de serviços aos exportadores brasileiros", alerta Elias Gedeon, diretor-executivo do Centronave, que reúne cerca de 30 armadores de longo curso com atividade no Brasil, responsáveis por US$ 40 bilhões em ativos no país, entre navios e equipamentos, bem como por 98% da movimentação de cargas em contêineres e por 70% das exportações e importações totais.

Uma das medidas defendidas pela instituição é a redução ds tarifas de serviços de praticagem, que chegam a representar mais de 50% dos custos portuários no Brasil. “A praticagem é um monopólio que precisa ser regulado, para evitar abusos e distorções”, afirma Gedeon.

Outra preocupação permanente da entidade é a mobilização de várias entidades empresariais e órgãos dos governos, nas diferentes esferas, visando à melhoria da infra-estrutura logística nacional. Gedeon lembra que os custos logísticos têm minado a eficiência e a competitividade do setor produtivo.

Presença - Os armadores associados ao Centronave operam no Brasil uma frota com mais de 400 navios. Suas dezenas de linhas ligam o Brasil a cerca de 170 - 40 dos quais sem transbordo.

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