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No porto de Itajaí berço 4 que pertence ao município pode ser ativado

A forte correnteza e o assoreamento do Rio Itajaí-Açu são hipóteses levantadas como causas do problema.

Além disso, o berço prejudicado possui estacas menores do que os demais cais do Porto de Itajaí.

O estaqueamento do berço 1 é de 30 metros. Nos demais berços de atracação, as estacas são de 54 metros.

Apesar da situação incerta, por enquanto a Superintendência do Porto de Itajaí não fala em prejuízos econômicos:

– Os berços 2, 3 e 4 não possuem nenhum sinal de avaria.

Hoje temos uma situação muito melhor do que em 2008. Mesmo com a estrutura danificada, nós teremos três berços em atividade, enquanto que em 2008 tínhamos apenas um funcionando.

Se restabelecidas as condições de manobras de navios, o Porto de Itajaí não terá prejuízo em sua operação – garante Ayres.

Dragagem emergencial garantirirá atracação

O berço 4, que até o momento está inoperante por conta da pouca profundidade do Rio Itajaí-Açu em frente à estrutura, poderá ser ativado.

Uma dragagem emergencial deverá ser feita no local para garantir a atracação dos navios. O rio terá de ter pelo menos 11 metros de profundidade, o que, segundo a Superintendência do Porto de Itajaí, é problema resolvido em dois dias de trabalho.

Com berços 2 e 3 em plenas condições e a possível ativação do berço 4, o Conselho de Autoridade Portuária (CAP) garante que não faltará espaço para as atrações em Itajaí.

– Já houve uma decisão política para que o município abra mão do berço público para que a APM Terminals opere sem prejuízo. Os navios não vão deixar de atracar em Itajaí – enfatiza o membro do CAP, Amilcar Gazaniga

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