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Plano Nacional de Logística Portuária dará impulso á cabotagem

A navegação de cabotagem (troca de mercadorias entre portos) no Brasil foi bastante forte em outros tempos e enfraqueceu-se nos anos 70 e 80, devido à falta de investimentos e à intolerância a atrasos na época da alta inflação. Nos últimos anos, ensaia um retomada, inclusive com a chegada de novosplayers ao mercado.

Mas, para crescer ainda mais, além dos 13% de participação na movimentação de cargas no Brasil, e tornar menos rodoviária a matriz de transporte brasileira, a cabotagem precisa de um empurrão. É necessário algo que reduza distorções, como o envio de geladeiras de Santa Catarina para o Norte do País em caminhões, mesmo com a existência de 8.500 quilômetros de águas costeiras navegáveis. E, na visão do ministro dos Portos, José Leônidas Cristino, a chave está na nova versão do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), que será concluída nos próximos 15 dias.

“É uma radiografia de tudo que está acontecendo, que deveremos projetar para os próximos 20 anos do sistema portuário nacional. Com isso, vamos ter toda a consistência para planejar”, disse, explicando que o transporte de cargas por cabotagem é parte deste plano.

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