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Empresários vão entrar com ação para conseguir mão de obra avulsa

Nesta terça-feira, representantes de cinco operadores do cais público do Porto de Santos entrarão com uma ação na Justiça para pedir mão de obra avulsa diretamente dos sindicatos e não do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo).

Os empresários alegam que o impasse envolvendo a escalação dos portuários nos terminais santistas está trazendo graves prejuízos financeiros. A requisição de trabalhadores de modo direto minimizaria os efeitos negativos no bolso dos empresários.

“Meu terminal teve prejuízo de R$ 1 milhão desde o dia 29, quando começou esse impasse na escalação de portuários. Hoje o porto tem 50 navios parados na barra, esperando pra atracar. A gente não anda sem mão de obra avulsa”, reclama Francisco Amorim do Prado, diretor do terminal de sal Salinor.

Os terminais do cais público do Porto de Santos movimentam hoje sal, trigo, carga geral e celulose. Eles têm cinco embarcações paradas e sem possibilidade de movimentação de mercadorias. Os trabalhadores avulsos dizem não entender o sistema eletrônico do Ogmo, implantado em 29 de maio.

Segundo o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), o prejuízo com o impasse no Porto de Santos já chega ao valor de R$ 40 milhões.
 

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