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Setor de transportes ganhará plano específico

Para tentar estimular os empresários em um quadro de estagnação econômica e, de quebra, estabelecer uma agenda positiva em meio ao julgamento do mensalão, a presidente Dilma Rousseff prepara o lançamento do Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI).

Trata-se de um ambicioso projeto para, nos próximos 30 anos, interligar rodovias, ferrovias e hidrovias a portos e aeroportos. As medidas envolvem mudanças na legislação, nas concessões e nas Parcerias Público-Privadas (PPPs).

No transporte marítimo, fazem parte do pacote a entrega à iniciativa privada de três novos portos públicos - Manaus (AM), Bahia e Vitória (ES) - e a definição sobre o destino dos cerca de 90 terminais privados cujas concessões estão vencidas ou por vencer. Além disso, o governo prepara um novo modelo de gestão dos portos federais que se encontram delegados aos estados.

Investimentos de pelo menos R$ 11 bilhões aguardam a definição de um único ponto: o que fazer com os terminais portuários que estão em mãos da iniciativa privada e cujos contratos estão expirando. A cifra diz respeito apenas aos 30 terminais filiados à Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP).

Luís Opice, presidente do Terminal de Contêineres da Margem Direita (Tecondi), estima que haja de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões de investimentos a serem feitos no Porto de Santos em 2012 e 2013, apenas aguardando a decisão do governo. “Se não fosse o baixo crescimento, já estaríamos com seríssimos problemas”, diz ele.

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