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Decisão sobre porto sai em 20 dias

Em 20 dias, o Tribunal de Contas da União (TCU) vai decidir se concorda com um contrato emergencial para a retomada das obras no Porto de Itajaí. A estimativa foi transmitida ontem à comitiva catarinense pelo relator do processo, ministro Augusto Nardes. Durante 30 minutos, Scherman se reuniu com o prefeito de Itajaí, Jandir Bellini (PP), o coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, Gervásio Silva (PSDB), e o ministro da Pesca, Altemir Gregolin. Devido a um problema técnico, as obras no porto serão paralisadas. Ontem, balsas que operavam no canteiro de obras deixaram Itajaí. Se o contrato emergencial não for aceito, a reconstrução vai parar por seis meses.

– A paralisação por até seis meses significa uma quebra total da nossa economia. Sei que os ministros precisam ser técnicos, mas pedi a eles sensibilidade – disse Bellini.

O voto de Nardes, que precisa ser aprovado pelo plenário do tribunal, será baseado em laudos técnicos que estão sendo produzidos pelo próprio TCU e pela Secretaria Especial de Portos. Só após a decisão é que o processo de licitação para a obra terá andamento. A expectativa da Secretaria de Portos é de que o contrato seja assinado até outubro.

Há dois dias, Bellini e Gervásio peregrinam por gabinetes de Brasília. Ontem, eles se reuniram com quatro ministros do TCU. Novos encontros devem ser agendados para a próxima semana.

– Queremos conversar com todos os nove ministros. Eles precisam ter sensibilidade e conhecimento completo do assunto – argumenta Gervásio.

Município estima perda mensal de R$ 10 milhões

A prefeitura estima que, com a paralisação das obras, o município perca cerca de R$ 10 milhões ao mês. Ainda hoje, Bellini pretende assinar um novo decreto de situação de emergência, que será referendado pelo governo estadual. O relator do processo foi convidado por Gregolin a visitar Itajaí antes de finalizar o relatório.

– Acreditamos que há elementos suficientes para que o caráter emergencial seja aceito. O relator está sensível ao problema – afirmou o ministro da Pesca.

Integrante da comitiva catarinense em Brasília, o presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Luiz Carlos Furtado Neves, ressaltou que a demora na reconstrução reflete nos custos de toda a cadeia produtiva catarinense:

– O estrago foi muito maior que o previsto durante a enchente. É preciso considerar que todo o Estado, com seu perfil exportador, é diretamente afetado.

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