LLX recebe licença para terminal e estuda transportar contêineres no Açu
A LLX, empresa de logística do empresário Eike Batista, informou nesta quarta-feira (29) que recebeu do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) a Licença de Instalação do terminal portuário para movimentação de diversos tipos de cargas no Porto do Açu, no Norte do Estado do Rio de Janeiro.
Com a mudança na Lei dos Portos, o empresário estuda transportar também contêineres no Porto do Açu, o que antes era proibido à iniciativa privada.
Além de contêineres, o T-Mult, localizado no TX-2 (Terminal 2) do porto, vai transportar cargas de projetos (turbinas, peças especiais para projetos), granéis líquidos e sólidos e produtos do agronegócio, informou a LLX.
A expectativa é que o TX-2 e o T-Mult iniciem a operação no último trimestre deste ano.
"O T-Mult é sem dúvida um grande atrativo para a ampliação da nossa carteira de clientes", disse em nota o diretor-presidente da LLX, Marcus Berto, ressaltando que o T-Mult aumenta a vantagem competitiva da companhia.
O TX-2 é um terminal em terra composto por um canal de 6,5 quilômetros de extensão e 300 metros de largura, com 13 quilômetros de cais e profundidade que varia entre 18,5 metros e 10 metros.
No mesmo porto, o TX-1 (Terminal 1), que será dedicado ao transporte de minério de ferro e petróleo, tem previsão de começar a operar no segundo semestre de 2014.
Na terça-feira (28), 25 empresas que estão construindo o Porto do Açu para a LLX receberam 252 autuações do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) de Campos dos Goytacazes, que realizou uma força tarefa para investigar as 172 empresas que trabalham no local.
O MTE chegou a interditar o transporte pela Acciona de blocos de concreto para construção do quebra-mar do TX-2, mas voltou atrás após reunião com a empresa na tarde de ontem.