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Mainardi e Eike

Quem navega pela internet certamente já viu apresentação de Eike Batista, há cerca de dois anos, no programa Manhattan Connection.

Após o apresentador Lucas Mendes citá-lo como oitavo homem mais rico do mundo, Eike informa que o valor de mercado de suas empresas é de R$ 80 bilhões. Em seguida, Eike ironiza seus colegas empresários, ao dizer que “investe, não deixa dinheiro no banco” e que “não gosta de puxadinho”.

Nesse momento, o crítico Diogo Mainardi, como se tivesse uma bola de cristal, afirma ter a impressão de que Eike é um homem de marketing, mais perto de “Regina Duarte e Tonico e Tinoco, do que um empresário sério”.

Afirma ter a impressão de que tudo que o bilionário realiza “não passa de uma corrente de Santo Antonio da Bolsa de Valores”.

Eike responde que suas empresas empregavam – naquele momento – 20 mil pessoas e em breve chegariam a 40 mil. Mendes toma partido de Eike e pergunta se Mainardi não viu o vídeo – delirante – do grupo X. Frisa Mendes: “As empresas são de verdade”. Mainardi cita que viu navios alugados e encomendas de uma empresa do grupo a outra coligada.

Em tempo: a certa altura, Eike garante estar 100 anos à frente de seu tempo. Não é isso que pensam seus credores, entre os quais BNDES, outras estatais e multidão de privados do Brasil e do mundo.

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