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Choque energético

A política energética de Dilma Rousseff é uma bagunça, na visão de Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra-estrutura. Lembra que, após lucro de R$ 3,6 bilhões em nove meses de 2012, a Eletrobras teve perda de R$ 787 milhões no mesmo período de 2013. Se apresentar ganho em 2014, não será por sua ação, mas por injeção de dinheiro público – tirado da dívida interna, não de recursos próprios do Tesouro Nacional.

Cita que a Petrobras atravessa um “calvário”, com endividamento crescente e tendo de aplicar US$ 240 bilhões em cinco anos. Segundo Pires, o governo, discricionariamente beneficia quem usa gasolina, diesel e o gás de cozinha (GLP) e prejudica usuários de gás natural, querosene de aviação e óleo para navios(“bunker”).

Ou seja, as estatais estão desarrumadas, e companhias aéreas e de navegação são obrigadas a pagar preços internacionais. Enquanto isso, o diesel, usado pelos caminhões – concorrentes mais poluentes dos navios na cabotagem – são subsidiados.

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