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A Falácia do Investimento

A Presidente Dilma inaugurou no último dia 27/01 o Porto de Mariel em Cuba com dinheiro do BNDES em US$ 800 milhões sob a alegação de que várias empresas nacionais participariam do empreendimento mediante a exportação de serviços.

A construção do Porto, segundo o Planalto, gerou 156 mil empregos e o Brasil fez uma promoção especial pelo mundo da Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel.

O Brasil, segundo a APEX-Brasil (órgão do governo), mais de 500 empresas Brasileiras se beneficiaram com essa obra.

Bem , diante desses comunicados oficiais chegamos a conclusão que a "Meca do Empreendimento" é Cuba, uma vez que no Brasil pra construir porto devemos usar umas 10 empresas e aplicar dependendo da obra uns 5.000 trabalhadores no máximo.

No Brasil a Presidenta Dilma quer privatizar portos.

Em Cuba a Presidente Dilma quer investir com dinheiro público.

Fazer um porto em Cuba gera 156 mil empregos,  no Brasil quando gera 5 mil.

Agora considerar que Cuba na relação de Comércio Exterior possa ser uma opção que explique um investimento de quase US$ 1 bilhão, realmente só com o dinheiro publico, dos outros.

Se considerarmos que os dois produtos da pauta de exportação cubana é açúcar e tabaco, vejo sérios problemas com o Nordeste Brasileiro, São Paulo e Paraná, produtores em larga escala desses produtos.

Quanto a nossa exportação  brasileira para Cuba pode ser qualquer coisa desde que paguem.

Talvez a Presidenta possa garantir com recursos do BNDES.

Tudo isso é uma falácia. O que é uma falácia? Um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido. Os argumentos que se destinam a persuasão podem parecer convincentes para a grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso.

Luciano Angel Rodriguez

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