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Logística ferroviária

Como um dos setores mais produtivos do Brasil, a Agricultura tem gerado, ano a ano, recordes na produção de grãos e também desafios para a logística brasileira.

Segundo a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento, a produção da safra nacional de grãos deve alcançar 188,7 milhões de toneladas em 2014.

 

Para atender esse volume e permitir a competitividade do País, o setor de transporte de cargas segue investindo em processos inovadores e projetos que culminem na ampliação de capacidade e a aumento da produtividade.

 

As ferrovias são um elo fundamental para a melhoria da rede logística de transportes do Brasil e para que a safra brasileira tenha condições de ser competitiva internacionalmente.

 

Porém, para garantir um crescimento econômico sustentável, com ganhos de produtividade, é necessário destinar esforços não somente em projetos estruturais e manutenção, mas também em capacitação de mão-de-obra especializada, parcerias de peso e novas tecnologias que tragam inovação e agilidade aos processos.

 

Neste sentido, o setor ferroviário brasileiro vive um novo cenário. Com a concessão das ferrovias, iniciada em 1996, o transporte por trilhos ganhou um novo impulso e as concessionárias continuam superando o desafio de aumentar a produção na precária infraestrutura concedida.

 

As empresas privadas que assumiram a concessão já injetaram mais de R$33 bilhões na revitalização da malha, segundo dados da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários.

 

Os recursos foram aplicados na aquisição de novas tecnologias, capacitação profissional, compra e reforma de material rodante, melhoria das operações e recuperação da malha.

 

Todos esses investimentos em modernização e desenvolvimento de pessoas tiveram como consequência importantes melhorias de desempenho do sistema ferroviário.

 

Como exemplo disto, a ALL – América Latina Logística, maior empresa independente de logística da América Latina, melhorou significantemente a condição operacional dos ativos e a produtividade da malha sob sua concessão.

 

Desde quando assumiu as concessões, a companhia destinou mais de R$12 bilhões em recuperação, melhorias, ampliação da malha ferroviária, material rodante (locomotivas e vagões) e em tecnologia na operação ferroviária. Além disso, gerou mais 12 mil empregos em todo o Brasil e capacitou 16 mil profissionais.

 

Hoje, a malha da ALL totaliza 12,9 mil km de ferrovias, que cruzam seis Estados brasileiros, atendendo os quatro principais portos do país e possibilitando o acesso da safra à exportação.

 

A empresa é reconhecida como uma das mais inovadoras no uso da TI e vanguarda de um projeto inovador de otimização do planejamento e redução de tempo de circulação de trens a partir do uso de inteligência artificial.

 

Tais investimentos nos seus maiores ativos – gente e infraestrutura - possibilitaram um aumento bastante significativo no volume transportado e contribuem cada vez mais para a expansão da companhia e, consequentemente, da produção agrícola do país.

 

A participação da ferrovia no porto de Santos mais do que dobrou em commodities agrícolas. Para se ter uma ideia, a ALL registrou um aumento de mais de 35% no volume de commodities agrícolas transportadas desde 2009 em todas as suas malhas.

 

Estes números corroboram ainda mais o potencial da ALL em atender, ano após ano, as safras brasileiras, que seguem em ritmo recorde de aumento de volume. Contribuir decisivamente para o desenvolvimento da logística brasileira é o papel primordial e estratégico das concessionárias.

 

Para este ano, a empresa planeja seguir com o seu ritmo avançado de expansão, aplicando um total de R$ 800 milhões em infraestrutura e novos projetos.

Além disso, a recém-inaugurada linha ferroviária de Alto Araguaia a Rondonópolis, juntamente com o CIR (Complexo Intermodal de Rondonópolis), irá operar em capacidade total durante o ano todo.

 

O trecho, que contempla 260 km de trilhos, aproximou a ALL da fronteira agrícola no Mato Grosso do Brasil e contribuiu para a ampliação da eficiência no escoamento de cargas no maior corredor de exportação de grãos do País.

 

Com capacidade estática de 60 mil toneladas, o Terminal da ALL em Rondonópolis deixou a companhia ainda mais preparada para auxiliar no transporte dessas cargas até o Porto de Santos.

Em 2013, mais de 10 milhões de toneladas de commodities agrícolas foram carregadas no estado do Mato Grosso e a maior parte desse volume passará a ser carregado somente em Rondonópolis em 2014.

 

Além disso, a ALL segue trabalhando no projeto Duplicação São Paulo, que abrange 264 km de trilhos entre os municípios de Campinas e Santos, em São Paulo.

 

Ao seu término, previsto para o primeiro semestre de 2015, o projeto possibilitará a ampliação da capacidade de 15 para cerca de 40 pares de trem/dia, tornando a exportação brasileira mais competitiva e contribuindo para a redução de gargalos na logística brasileira.

 

Esses investimentos estruturais não estavam previsto nos contratos de concessão, mas serão 100% revertidos ao poder concedente, ao final de sua vigência.

 

Esses são exemplos que comprovam o potencial da ALL em ampliar cada vez mais o seu potencial de escoamento e contribuir com o desenvolvimento do País por meio do avanço não só do agronegócio, mas também da logística brasileira.

 

 

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