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O nível de atividade da economia brasileira registrou a maior retração mensal deste ano em maio.

Segundo informações do BC (Banco Central), o Índice de Atividade Econômica, o IBC-Br, registrou retração de 0,18% em maio.

É a primeira queda do indicador desde fevereiro e a maior retração desde dezembro do ano passado, quando houve um “encolhimento” de 1,37%.

A indústria está em situação mais difícil. Na parcial dos cinco primeiros meses de 2014, segundo o BC, foi registrada uma alta de 0,58%. Já no acumulado de 12 meses até maio, a prévia do PIB registrou alta 1,95%.

O mercado financeiro prevê um crescimento de 1,05% para todo este ano, segundo pesquisa realizada pelo BC na semana passada – valor que está abaixo do estimado pelo governo federal no orçamento deste ano (+2,5%) e também pelo Banco Central (+1,6%).

Em 2012, por exemplo, o IBC-Br mostrou um crescimento de 1,6%.

Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1%.

O mesmo aconteceu no primeiro, no segundo e no terceiro trimestres de 2013. Entre julho e setembro do ano passado, o indicador teve retração de 0,21%, mas o PIB caiu mais (0,5%), e também no primeiro trimestre deste ano, quando o IBC-Br avançou 0,29% e o PIB avançou 0,2%.

Na última, quarta-feira (16), os juros básicos foram mantidos em 11% ao ano e a perspectiva do mercado financeiro é que permaneçam neste patamar até o fim do ano, porque mais elevações prejudicariam os investimentos e o crescimento da economia.

Para 2014 e 2015, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos.