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A voz dos usuários

A nova Lei dos Portos, criada por medida provisória, ao acabar com a voz dos usuários, gerou um efeito contrário.

Em todo o país, estão sendo criados novos conselhos com esse fim.

E o do Rio, coordenado por André Seixas, é dos mais ativos.

Questionou as tarifas dos terminais, a sujeira no Porto do Rio, o uso de cobrança em excesso de uma taxa de capatazia (THC) e ainda pediu que o governo, como nos Estados Unidos e Europa, regulamente a operação de armadores estrangeiros.

Quando se vê um navio com as cores da França ou da Alemanha, a embarcação, em geral, é de uma empresa da frágil Libéria ou do Panamá.

O governo – ou seja, a Antaq – tem de controlar isso.

Agora, Seixas constata nova obviedade – que ninguém via. Se o Porto Maravilha é uma jóia para o Rio, o bairro do Caju está virando um pandemônio, em “completo abandono”. “É o porto pesadelo”, diz Seixas, ao constatar ruas esburacadas, trânsito caótico, mais ou menos vigiado por agentes das próprias empresas da região “para evitar colapso total”.

Embora lá haja entrada para o porto, unidade da Petrobras, dois estaleiros – Inhaúma e ex-Caneco – e dezenas de empresas, persistem carcaças nas ruas, lixo e estacionamento de carretas.

E, quando chove, a região alaga. A Prefeitura do Rio não deveria ver o alerta como crítica, mas como oportunidade para melhorar uma situação, atenuar o caos do Caju. André Seixas está prestando serviço público da melhor qualidade.

 

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