Porto Itapoá registra alta de 17% em sua movimentação no primeiro trimestre de 2015
Embora a crise na indústria no país tenha gerado os primeiros impactos na economia nacional, o Porto Itapoá, neste primeiro trimestre do ano tem apresentado números que retratam um cenário diferente, um cenário que tem sido produzido baseado em três pilares: eficiência, time engajado e foco na necessidade do cliente.
Nos três primeiros meses de 2015 o Terminal movimentou 17% a mais que o mesmo período em 2014. Deste total houve um aumento de 40% na importação e 34% na exportação. A queda foi no transbordo que foi absorvida pelo excesso de capacidade em Santos.
Patrício Junior, presidente do Porto Itapoá afirma “que uma visão positiva na capacidade de reação do Brasil e, principalmente, de Santa Catarina, além do comprometimento de seus colaboradores é a diferença do Porto Itapoá”. Diz ainda que “é nos momentos de dificuldades que aparecem as grandes oportunidades e o Porto Itapoá está apostando no momento para consolidar sua posição no cenário regional como uma das melhores opções aos clientes, aquele que agrega valor ao comércio e à logística em geral”.
Em relação a 2013, o Porto Itapoá já havia apresentado um crescimento de 40% nas cargas de importação e exportação e, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), se consolidou como o 6º maior movimentador de cargas conteinerizadas do País com 528 mil TEUs movimentados em 2014.
O porto catarinense, localizado na Baía da Babitonga, região norte do Estado, tem explorado as condições naturais e econômicas da região para atrair seus clientes, especialmente de Santa Catarina e do Paraná, mas desde 2013 é o porto de destino de cargas oriundas de Mato Grosso do Sul, São Paulo, e até mesmo Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Ainda que com um cenário de apreensão em relação à economia, o Porto Itapoá deve iniciar em 2015 o seu projeto de expansão, onde pretende criar uma capacidade para movimentar cerca de 2 milhões de TEUs por ano, e um píer capaz de receber simultaneamente três navios de até 350 metros de comprimento.