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Melhora no acesso aos portos

Os constantes fechamentos do canal de acesso pelas condições meteorológicas estão entre os desafios do Complexo Portuário do Itajaí para manter a competitividade. Só neste mês a barra fechou por três dias, o que provoca uma reação em cadeia: o armador fica no prejuízo de manter o navio parado, e o restante do trade arca com as consequências dos atrasos.

O problema não é exclusivo de Itajaí-Navegantes: quase todos os portos do Sul e Sudeste do Brasil sofrem com as mudanças de mar e vento durante os meses de inverno. Mas é certo que as condições geográficas do Complexo dificultam ainda mais as atracações quando a situação não é favorável.

Quem define quais as condições-limite para a atracação de navios é a Marinha, com base em informações do nível do Itajaí-Açu em Blumenau, com prospecção de correntes em Itajaí, e na base do olhômetro: hoje, nenhum equipamento registra velocidade de vento, força de onda ou correntes no canal de acesso.

De acordo com a Praticagem, três aparelhos dariam conta das medições, um correntômetro, um ondógrafo e um anemômetro que juntos não custam mais do que US$ 100 mil. A compra já foi solicitada há tempos à Autoridade Portuária, mas até hoje não foi efetuada.

O fato é que, de acordo com levantamentos da Praticagem, seria possível manobrar navios com segurança em Itajaí em condições que hoje não são permitidas por precaução _ e os equipamentos auxiliariam na mudança de parâmetros.

Em tempos de vacas magras, em que os terminais locais enfrentam a concorrência com portos de acessos naturalmente mais fáceis, investir em melhor possibilidade de acessos é urgente.

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