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Licença para início das obras da bacia de evolução deve sair em um mês

O governador Raimundo Colombo (PSD) garantiu ao prefeito Jandir Bellini (PP) e ao presidente da Associação Empresarial de Itajaí (ACII), Eclésio da Silva, que a licença ambiental de instalação (LAI) da bacia de evolução deve ser liberada em três semanas. Com isto, desde que não sejam necessários documentos complementares, a obra poderá enfim ser autorizada a iniciar em meados de agosto.

A informação foi repassada ao governador pelo próprio presidente da Fatma, Alexandre Rates. Na semana passada o órgão ambiental estadual havia informado, através da assessoria de imprensa, que o processo estava em análise e ainda não havia data para conclusão.

Ocorre que o projeto de licenciamento demorou mais do que o previsto para ser enviado à Fatma. Só foi entregue ao órgão ambiental há pouco mais de uma semana, contendo perto de 20 itens. A autorização não é tão simples, já que a obra é de grande impacto, especialmente na fase de dragagem, que inclui a delimitação dos bota-foras.

A Triunfo, empresa que venceu a licitação para a obra, decidiu começar pela remoção de parte do Molhe Norte, em Navegantes, e das guias submersas. A dragagem será feita na sequência.

O projeto de licenciamento foi feito pela empresa Caruso Junior, e pago pela Portonave. Desde o início dos estudos para a abertura da nova bacia de evolução o terminal de Navegantes e a APM Terminals, em Itajaí, têm custeado a documentação.

A ordem de serviço para a abertura da nova bacia foi assinada em março pelo governador, e em junho a Triunfo apresentou o projeto executivo.

A expectativa é que a primeira fase da obra, que permitirá entrada de navios de até 335 metros no Complexo Portuário, seja entregue até setembro do ano que vem.

O trade portuário estima que em meados de 2016 os armadores estejam operando navios desse porte por aqui. Cada atraso, agora, representa maior risco de perda de linhas para a região.

Necessária 

A primeira etapa da bacia de evolução é paga com recursos do governo do Estado, na ordem de R$ 103 milhões.
A segunda etapa, que permitirá a operação de embarcações com até 366 metros e custará R$ 208 milhões, dependerá de recursos do governo federal.

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