Colombo negocia questões sobre o Porto de Itajaí e a carne suína de SC
Em Brasília, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, pediu agilidade na análise da possibilidade de prorrogar o contrato de arrendamento de um dos terminais de contêineres do Porto de Itajaí. Ele participou de uma reunião com o ministro da Advocacia Geral da União (AGU), Luis Inácio Lucena Adams, na manhã desta quinta-feira (30). Outro ponto debatido em Brasília, foi a tentativa de exportação da carne suína para a Coreia do Sul.
Colombo afirmou que a ampliação do prazo poderia garantir maior eficiência e competitividade para o terminal portuário. Segundo o governo do estado, a operação do prevê um investimento de R$ 165 milhões, mas o contrato atual de arrendamento encerra em 2022.
O tempo restante “não seria suficiente para obter o retorno do investimento. O impasse jurídico é porque o contrato já estabelecido previa uma prorrogação de apenas três anos, e o que se busca agora é uma renovação por tempo maior”, informou o governo.
De acordo com a assessoria de imprensa do estado, Adams informou que já começou a dar os encaminhamentos à solicitação. “Precisamos de um parecer do Tribunal de Contas da União e já preparamos uma consulta junto ao TCU, para que as decisões sejam tomadas com o todo o amparo legal”, esclarece.
Carne suína de SC para a Coreia do Sul
Outro ponto debatido em Brasília, nesta quinta, foi definida com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, uma agenda de negociação com a Coreia do Sul, em setembro. A meta é abrir este mercado para a carne suína produzida no estado.
“É um dos maiores consumidores da carne suína do mundo, e Santa Catarina tem condições de oferecer um produto com o reconhecimento dos principais órgãos de controle da condição sanitária animal”, explica o governador Raimundo Colombo.
De acordo com o governo estadual, a produção catarinense representa 27% do que é produzido em todo o Brasil e 35% do que foi exportado em 2014. Por ano, Santa Catarina produz cerca de 850 mil toneladas e possui um rebanho estimado em 7,9 milhões de cabeças.
Todo o processo de produção e o Certificado de Zona Livre de Peste Suína Clássica, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), são pontos que devem ser ressaltados na visita aos coreanos. “Eles precisam conhecer a qualidade com que Santa Catarina produz. Cuidado que rendeu ao estado esse status sanitário que é decisivo na hora de vender para o mercado externo”, destacou a ministra.