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Ministros em SC: nova pressão para velhos problemas

Sem grandes anúncios de investimentos, a passagem pelo Estado da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e do ministro dos Portos, Edinho Araújo, foi marcada por novos pedidos sobre antigas demandas. A visita foi acompanhada pela direção dos principais terminais portuários de Itajaí e Navegantes e por autoridades das duas cidades.

Embora o foco da viagem oficial tenha sido a apresentação da edição Portos do programa SC Acelerando a Economia, pelo Governo do Estado, o principal momento ocorreu a portas fechadas: pela manhã os ministros abriram espaço para ouvir os portos e suas listas de gargalos.

Edinho Araújo evitou falar sobre o compromisso do governo federal em arcar com a segunda etapa das obras da bacia de evolução do Complexo Portuário do Itajaí, que deverão abrir espaço para os gigantescos navios com 366 metros de comprimento (a primeira fase é paga pelo governo do Estado). Reconheceu a importância da empreitada, mas disse que, por enquanto, está deixando de lado os números devido aos recentes cortes no orçamento.

Durante a tarde, em entrevista coletiva, o ministro confirmou que está trabalhando por uma solução para o prazo de arrendamento da APM Terminals no Porto de Itajaí. Classificou como “sui generis” o contrato de 22 anos, prorrogáveis por mais 3 (diferente do modelo usual, de 25 anos prorrogáveis pelo mesmo período), e garantiu que será encontrado um modelo que “não frustre” Itajaí e Santa Catarina. Mas reiterou que o processo terá que observar os limites legais.

Concurso

Foi um pouco mais prático o posicionamento da ministra da Agricultura. Mesmo sem falar em prazos, Kátia Abreu afirmou que abrirá concurso para novos fiscais e que deverá incluir 16 vagas em SC, incluindo portos e aeroportos. Por enquanto, o reforço segue esporádico: o ministério seguirá enviando quatro servidores a cada 15 dias para ajudar na liberação das cargas.

Cobrança

O presidente da Fiesc, Glauco Côrte, cobrou o governo federal sobre a demora na liberação de cargas na Anvisa _ em especial medicamentos, que chegam a demorar 30 dias para liberação nos portos. Também reclamou dos atrasos na fiscalização da Agricultura e lembrou que, em Itajaí, só há fiscais três vezes por semana por falta de efetivo.

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