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Porto de Itajaí suspende manutenção permanente de profundidade para equilibrar contas

A autoridade portuária suspendeu por dois meses o contrato de dragagem do canal de acesso ao Complexo Portuário para conter gastos. É a primeira vez, em dois anos, que a manutenção permanente de profundidade é interrompida.
A expectativa da autoridade portuária é acertar as contas e, se possível, retomar as atividades da draga Catarina antes de terminarem os 60 dias. Por enquanto, a embarcação segue atracada.

O contrato com a empresa Triunfo, que venceu a licitação para o trabalho de aprofundamento, custa R$ 2 milhões por mês.
Os recursos vêm da chamada tabela 1, que é paga pelos armadores a cada atracação de qualquer lado do Itajaí -açu (portanto, não impactada pela mudança de linhas, de Itajaí para Navegantes).

Segundo a superintendência do Porto de Itajaí, o problema com a tabela 1 é mais antigo: desde 2013, quando o aumento de profundidade permitiu a entrada de navios um pouco maiores, os armadores passaram a operar no Complexo Portuário a mesma quantidade de cargas em navios mais carregados e, por consequência, em menos atracações – o que significa menos receita para a autoridade portuária.

Além da dragagem, a tabela 1 é usada para o pagamento de fiscalização, sinalização, monitoramento e taxas de administração. Nos últimos tempos, por mais de uma vez os pagamentos foram insuficientes e a autoridade portuária fechou o mês no vermelho.

Para evitar mudança de parâmetros de atracação no Complexo Portuário, serão mantidos os estudos de acompanhamento da profundidade do canal enquanto a dragagem não é retomada.

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