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Obra da bacia de evolução sofre novo atraso e não tem data para começar

Setembro terminou e a licença ambiental de instalação da nova bacia de evolução, que tinha previsão de sair até o fim do mês, não foi concluída. O órgão ambiental pediu uma série de novas informações sobre a empreitada e o resultado é que, no momento, não há data prevista para o início dos trabalhos.

A obra deverá abrir espaço para Itajaí e Navegantes receberem navios maiores e mais carregados, e a primeira fase deveria estar pronta desde o ano passado.

Esta semana a autoridade portuária respondeu questionamentos da Fatma sobre a remoção das guias submersas dos molhes, o volume de dragagem – que estava diferente do apresentado na licença ambiental prévia (LAP) –, o tipo de vegetação presente nas guias e dados sobre a implantação do canteiro de obras pela construtora Triunfo.

Agora, a Fatma quer saber também se a remoção de estruturas no Molhe Norte poderá interferir na proteção do Saco da Fazenda, já que elas podem demorar até dois anos para serem reconstruídas. O superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Junior, diz que esse estudo já foi feito mas não consta no processo da licença prévia. Ele reclama que os pedidos do órgão ambiental estão chegando “a conta-gotas”, o que tornaria o processo ainda mais demorado.

O fato é que, diante do atual cenário do porto, a possibilidade de ter que desembolsar por novos estudos tornaria o projeto inviável. Até agora, os levantamentos necessários para os licenciamentos foram pagos pela Portonave e a APM Terminals, as grandes operadoras do Itajaí-Açu.

O que tem segurado a catastrófica previsão de perdas de R$ 60 milhões ao mês por falta da bacia é a queda na movimentação dos portos. Com menos cargas, em todo o país, a inserção de navios maiores na costa brasileira está atrasada – para alívio do Complexo.

 

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