Operação em cais ilegal com navio da MSC em Búzios levanta polêmica no setor de cruzeiros
Um típico sábado ensolarado na bela Armação de Búzios, com cidade cheia de turistas, todos indo e vindo, curtindo as belezas naturais que ficaram tão famosas após a bela Brigitte Bardot divulgar esta beleza para o mundo.
No vai e vem de turistas, algo muito ruim fica no pano de fundo e em especial aqueles que chegam pelos cruzeiros não sabem os riscos aos quais estão se expondo.
Hoje foi mais um grande exemplo desta situação quando o MSC Preziosa chegou na cidade, fundeou ao largo e aí seus passageiros, através de barcos menores, vieram visitar a bela cidade.
Todos utilizando estruturas não outorgadas, conforme já alertado em nossas páginas pelas autoridades competentes, sem licença alguma para tal, muito provavelmente sem ter noção do risco ao qual estão se expondo.
Em parecer recente, a Secretaria de Patrimônio da União, órgão ligado ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, através de ofício que segue abaixo, enviado à Prefeitura da Cidade, instruiu o encerramento de toda e qualquer atividade no cais conhecido como “Cais do Centro”.
Não há uma estrutura mínima disponível, não há documentação alguma do cais e o que mais levanta polêmica é o fato de Búzios ter à disposição dos armadores de cruzeiros o cais da Porto Veleiro, com instalações devidamente certificadas e outorgadas pelas autoridades responsáveis.
O que temos na cidade é uma situação de perigo iminente para os passageiros que se movimentam por este cais e esperamos que não seja necessário haver um acidente ou um problema maior para que as autoridades, em todas as suas instâncias, e que pelo visto fingem não ver o que ocorre, tomem alguma providência.
Nossa reportagem não encontrou nenhum representante da Prefeitura para que alguma posição fosse emitida, provavelmente pelo fato de ser final de semana, mas permanecemos abertos à mesma, a fim de que os fatos possam ser esclarecidos.
Já o representante da Porto Veleiro, maior prejudicada com a decisão da Prefeitura em operar o cais à revelia da decisão do Governo Federal, o senhor Carlos Eduardo Bueno, Diretor Executivo da entidade, declarou que o posicionamento da empresa está sendo defendido pelas vias legais e que aguarda a resposta das autoridades competentes.
Por Rodrigo Cintra