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Saída da General Motors do Brasil e América do Sul não vai impactar nas importações de veículos por Itajaí

A empresa aproveita o momento para fazer uma forte reestruturação, com demissões e fechamento de plantas, como algumas que já foram anunciadas nos EUA e Canadá

Na última sexta-feira (18) a General Motors (GM) enviou um comunicado aos seus funcionários, assinado pelo presidente da empresa no Mercosul, Carlos Zarlenga, onde coloca que a situação da empresa “é crítica” e que eles estudam a possibilidade de sair do Brasil e da América do Sul. Segundo Miguel Torres, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM/Força), o comunicado gerou certa apreensão aos trabalhadores. No entanto, o sindicalista diz que a nota da GM se contradiz com a realidade, visto que a montadora anunciou um lucro global superior a US$ 2,5 bilhões, o equivalente a R$ 10 bilhões, no último trimestre, e é líder de vendas na região.

O sindicalista diz que a empresa aproveita o momento para fazer uma forte reestruturação, com demissões e fechamento de plantas, como algumas que já foram anunciadas nos EUA e Canadá e que a entidade repudia esta possibilidade de paralisação da produção no Brasil e na América Latina, e também não vai admitir que sejam exigidos mais sacrifícios, como diz o comunicado da empresa, já que foram feitas várias concessões à GM.

Como Santa Catarina é um grande importador dos veículos da GM fabricados na Argentina, México e Estados Unidos, a reportagem da Revista Portuária – Economia & Negócios procurou a APM Terminals Itajaí, que é a operadora das importações da marca para os mercados do Sul e Sudeste brasileiros, que descarta uma possibilidade da paralisação imediata das importações de automóveis. A empresa, inclusive, assinou recentemente um contrato com a importadora para a importação de 40 mil veículos neste ano.

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