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Olivia AI, empresa de fintech baseada no Vale do Silício.

Formado e mestre em engenharia pela USP, Oliveira deu um panorama geral sobre inteligência artificial e deixou claro logo no começo: o petróleo não é mais o recurso mais valioso do mundo, mas sim dados!

Outro ponto que Cristiano frisou é a discussão de que os robôs tomariam o lugar dos humanos. 

Para ele, isso está longe de acontecer:

“A questão é que o humano é muito bom em algumas coisas e o segredo é identificar o que nós somos bons e o que não somos. O ser humano não é bom em processar grandes quantidades de informação, por exemplo”, afirma.

No caso, otimizar é a palavra que resume o olhar de Cristiano.

Para ele, o que vai separar o humano da máquina é o que nos faz imperfeito, é o fato de termos sentimentos.

"Tem coisas que o robô faz melhor, então vamos deixar os robôs fazerem isso e parar de nós mesmos sermos máquinas", frisa.

Mas ele não só acredita nisso, ele também apostou na tecnologia.

A Olivia, fintech da qual é CEO, é um aplicativo pede permissão para acessar dados da sua conta bancária e, a partir deles, começa a entender onde o usuário gasta.

É aqui que a inteligência artificial tem uma atuação mais clara: uma vez aprendido o lifestyle dele, a Olivia passa a procurar formas de otimizar os gastos.