Estaqueamento começa dia 6 de outubro no porto de Itajaí
ITAJAÍ - O estaqueamento do cais do Porto de Itajaí começa dia 6 de outubro. A previsão é do engenheiro responsável pela obra, Paulo Müller, que garante que as obras estão obedecendo o cronograma previsto pelo Consórcio TSCC, responsável pelos trabalhos. A partir da semana que vem, o restante das estacas que serão usadas na reconstrução dos berços 1 e 2 do porto começam a chegar. Parte delas vêm de Vitória, no Espírito Santo e outra parte de Luxemburgo, na Europa.Paulo Müller retornou ontem de Luxemburgo, onde foi negociar a compra das estacas metálicas que serão usadas nas obras do cais, destruído com a enchente de novembro de 2008. O país europeu é o único a produzir as estacas do tipo prancha metálica, estruturas que, achatadas umas nas outras, formarão uma espécie de paredão metálico submerso à margem do Rio Itajaí-Açu e que irá proteger os berços de novas enchentes. O engenheiro garantiu ainda que o estaqueamento começa dia 6 de outubro.
O Consórcio TSCC, formado pelas empresas Triunfo, Serveng Civil San e Constremac, afirma que a retomada da obra ocorreu dia 14 de setembro, mas não há máquinas ou operários trabalhando no cais. A Secretaria Especial de Portos (SEP) e o Porto de Itajaí garantem que os trabalhos estão ocorrendo e que a compra das estacas faz parte do cronograma.
Está tudo dentro do previsto , confirmou o superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior.
Müller explicou que maioria das estacas, cerca de 700, virão do Espírito Santo e começam a chegar semana que vem.
Ainda não sabemos se as estacas virão por caminhões ou pelo mar, mas está tudo dentro do cronograma ? afirmou o engenheiro. Primeiras estacas foram cravadas em 3 de setembro As primeiras estacas que marcaram o início da reconstrução do Porto de Itajaí foram instaladas no último dia 3. Uma equipe de técnicos da Secretaria Especial dos Portos, juntamente com funcionários do porto e do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias fizeram um teste com o objetivo de determinar oficialmente o tamanho dos equipamentos. A expectativa do consórcio é de que as estacas sejam cravadas entre 52 e 53 metros de profundidade.