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Grupo suíço contesta leilão de terminal

A licitação vencida pelo consórcio Cargill LDC (Cargill/Louis Dreyfus), para explorar área de 48 mil metros quadrados no porto de Santos, corre o risco de enfrentar dificuldades judiciais, com a entrada de recurso administrativo, na Codesp pela segunda colocada, a Volkafé, do grupo suíço ED & F Man. A estatal administradora do porto já distribuiu os documentos recebidos da Volkafé aos demais concorrentes, que têm o prazo até amanhã para se manifestarem.

A Volkafé discorda do edital e das propostas apresentadas. Após a análise das manifestações das demais concorrentes, três no total, a comissão interna de licitação preparará relatório ao presidente da Codesp, José Roberto Serra, que poderá acatar ou rejeitar o recurso da Volkafé.

O consórcio Cargill LDC ofertou R$ 221 milhões, o maior valor, a título de oportunidade de negócio para arrendamento do terminal situado à margem esquerda do porto, especializado em granéis sólidos de origem vegetal. No total, deve desembolsar R$ 288 milhões para ficar com a exploração da área.

Concorreram com o Cargill-LDC, a Volkafé (R$ 98,3 milhões), Wilson Sons (R$ 65,0 milhões) e Noble Brasil (R$ 63,8 milhões). O arrendamento terá prazo de 25 anos, renovável por igual período. A Cargill ocupa a área há 23 anos devido à prorrogação de prazos contratuais, com exportação de soja em grão e em farelo e milho.

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