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Itapoá almeja 20% dos contêineres de SC e PR

A Aliança Navegação e Logística calcula que o Porto de Itapoá vai absorver 20% da carga de contêineres de Santa Catarina e do Paraná.

De acordo com José Antônio Balau, diretor de Operações da Aliança, os dois estados , que em 2008 movimentaram 990 mil contêineres, devem movimentar 2 milhões de contêineres em 2015 e, em 2020, cerca de 3 milhões de contêineres.

"Os Estados do Paraná e de Santa Catarina não contam com nenhum terminal portuário com profundidade compatível com o atendimento de navios de grande porte. O Porto de Itapoá, com calado natural de 16 metros, suprirá essa necessidade, uma vez que foi projetado para receber navios com capacidade para 9 mil TEUs", afirmou.

Com o início das operações do Porto de Itapoá, com localização estratégica na entrada da Baía da Babitonga, a Aliança Navegação e Logística tem planos para criar, junto ao traçado ferroviário, terminais remotos em Joinville e São Francisco do Sul. Dessa forma, proporcionará um sistema de conexão hidroviária - via barcaças - com o pólo industrial da região e com a ferrovia operada pela ALL.

O terminal marítimo de Itapoá será suportado por uma retroárea de, aproximadamente, 12 milhões de metros quadrados para instalação de indústrias e serviços, criando uma sinergia com a logística e favorecendo o desenvolvimento regional com acessos, berços e pátios compatíveis com o crescimento da demanda, oferecendo custos competitivos à região.

Os investimentos no Porto de Itapoá e em terminais remotos de Santa Catarina confirmam o interesse da Aliança em ampliar fortemente o serviço de cabotagem. Recentemente, a empresa adicionou dois novos navios de 2500 TEUs (Aliança Manaus e Aliança Santos) e aumentou em 20% a capacidade do transporte costeiro.

"A cabotagem não é apenas um transporte marítimo, mas uma solução multimodal. Com a BR-Marítima, a Aliança consolidou no mercado o autêntico transporte porta a porta, que inclui terminais concentradores de carga e parceria com operadores logísticos em todo o Brasil", informou José Balau.

"Certamente Itapoá, que tem contado com o apoio da Secretaria Especial dos Portos e da Antaq, terá um peso significativo no desenvolvimento portuário regional e nacional", disse.

"O emprego de navios porta-contêineres de grande porte na costa brasileira para atender ao comércio exterior apresenta forte demanda, principalmente, para acompanhar o crescimento do mercado mundial", enfatizou.

O Porto de Itapoá, com capacidade instalada para movimentar, em sua primeira fase, mais de 300 mil contêineres/ano, terá a abrangência regional que permitirá intensificar o atendimento tanto do transporte de longo curso quanto da cabotagem, funcionando como um porto concentrador que possibilitará operações de grandes navios que poderão ser utilizados em plena carga para atender o comércio exterior de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

"Com a presente crise econômica, as empresas estão sendo obrigadas a rever toda a matriz de custo e o modal cabotagem, sem dúvida, oferece vantagens mais competitivas do que os modais terrestres, chegando a ser entre 10% a 20% mais econômico que o transporte rodoviário", finalizou Balau.

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