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Acidente em Mumbai causa perda de contêineres
Três contêineres carregados com substâncias tóxicas - incluindo pesticidas e produtos químicos - ainda não foram recuperados após a colisão entre o MSC Chitra e o Khalijia 3, que fechou o porto de Mumbai (Índia), no último dia 7.Cerca de 250 recipientes caíram no mar após a embarcação da MSC ter colidido com o graneleiro, forçando os portos de Nehru e Mumbai a encerrar atividades temporariamente, voltando a operar parcialmente nesta semana.
Das 31 unidades que continham produtos tóxicos contabilizados, 27 permaneceram intactas e uma teve seu conteúdo lançado na costa de Raigad. Os recipientes restantes conteriam organofostatos usados na agricultura e hidróxido de sódio. Segundo as autoridades locais, existe a possibilidade destes contêineres terem afundado, mas não há expectativa de vazamento.
O diretor do terminal de Mumbai, Rahul Ashtana, declarou à imprensa local que a recuperação das mercadorias ainda está em andamento. "Cerca de 100 do total de 250 contêineres ainda terão de ser localizados no mar", disse o executivo.
O Departamento de Meio Ambiente da Índia convidou especialistas da divisão anti-poluição da Federação Internacional de Proprietários de Cargueiros para auxiliar nos planos de limpeza.
Em decorrência da acusação de negligência para com os tripulantes de ambos os navios envolvidos no acidente, o capitão do Khalijia 3, Laxman Dubey, teve pedido de fiança provisória concedido em tribunal. De acordo com Dubey, a colisão ocorreu por um erro de navegação não-deliberado, sendo que o graneleiro operava em velocidade lenta no momento do acidente. Já o capitão do MSC Chitra, Mandeleno Ranjit Martin, também está buscando fiança antecipatória, e a corte ouvirá seu pedido hoje.
O diretor-geral do órgão regulador de navegação indiano, SB Agnihotri, prometeu investigação completa do caso. "Levaremos de três a quatro semanas antes de completar o inquérito, e então enviaremos a conclusão à central do Ministério de Navegação". Um oficial do ministério acrescentou que o inquérito está sendo levado adiante sem noções pré-concebidas, por meio de dados do sistema de monitoramento das embarcações, evidências eletrônicas e outros registros.