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APM Terminals tem alta de 6% nos volumes globais.
A APM Terminals teve alta de 3% nas receitas para US$ 2,2 bilhões, graças ao crescimento de 6% no volume global de contêineres movimentados, alcançando 15,8 milhões de Teus (unidade equivalente a um equipamento de 20 pés) para o primeiro semestre do ano.A companhia apresentou um lucro global de US$ 231 milhões, acima dos US$ 204 milhões de 2009. Apesar do aumento, a companhia registou Ebitida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e ganhos) de US$ 420 milhões - mesmo valor do ano passado, quando a indústria global estava no meio da crise econômica. A margem Ebtida foi de 19,2%, ante 19,8% do mesmo período de 2009.
O chefe executivo da companhia, Kim Fejfer, disse que a operadora alcançou um incremento mais uniforme ao longo dos últimos anos. "Para o primeiro semestre, tivemos retorno sobre o capital investido de 10%, comparado com 7,7% no ano passado", informou o executivo.
O braço portuário da A.P. Möller-Maersk também anunciou a compra de 50% das ações da BTP (Brasil Terminal Portuário), instalação de contêineres com capacidade de 2,2 milhões de Teus em construção no Porto de Santos que será gerenciada em conjunto com a Terminal Investiment. A BTP está desenvolvendo o aprofundamento do canal de acesso do terminal portuário de 13 metros para 15 metros, com previsão de início de operações em meados de 2013.
"No Brasil, um dos mercados de crescimento mais rápido do mundo, a modernização portuária representa uma grande oportunidade", acrescentou Fejfer. Já o diretor-executivo da Terminal Investiment, Vikram Sharma, disse que a aquisição beneficiará os exportadores brasileiros, tornando Santos mais competitiva perante o mercado global.
Fejfer informou que o grupo também desenvolverá novos terminais de contêineres em Roterdã (Holanda) e Wilhelmshaven (Alemanha), acrescentando que os investimentos adequados em "mercados maduros" não serão descartados.
Sobre as projeções para o segundo semestre do ano, Fejfer mantém uma visão cautelosa. "O setor portuário cresceu 12% no primeiro semestre deste ano. Vemos um crescimento contínuo ao longo dos próximos seis a doze meses, não na ordem dos 12%, mas algo mais parecido com 6%", aposta o executivo.