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Porto precisa de governança corporativa

“Não importa muito se a administração portuária é federal, estadual ou municipal. O que defendemos é que a gestão tenha plena autonomia, não ficando atrelada a injunções de ordem política, como ter um diretor de cada partido que forme a aliança que está no poder, o que compromete a continuidade e a eficiência da gestão, que precisa ter agilidade e competência para fazer o porto funcionar.”

A opinião é do presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários, Wilen Manteli, ao comentar o anúncio de que o governo federal estaria estudando a intervenção no porto de Rio Grande.

Ele não acredita em tal possibilidade, pois, aqui, não há problemas sérios de gestão, como em Manaus, onde também se anunciou intervenção. “O que precisa acontecer, no País, é a implantação de uma verdadeira governança corporativa, cujo principal papel deve ser exercido pelo Conselho de Autoridade Portuária, órgão de participação democrática criado pela Lei de Modernização Portuária”, explicou Manteli, que prepara o lançamento de um livro contando os bastidores de uma luta de 36 anos que resultou, exatamente, na nova lei dos portos.

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